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Preço “via direct” em redes sociais é crime

Uma prática muito comum nas redes sociais que pode causar sérios prejuízos a comerciantes. Entenda porque o preço "via direct" nas redes sociais é crime.

Nessa nova realidade em que estamos vivendo, influenciada pela pandemia do Coronavírus, o comércio sofreu grandes mudanças, o que fez com que muitos comerciantes se reinventassem. Muitos passaram a utilizar o Preço “via direct”, ou seja, o consumidor somente tem acesso ao preço na ferramenta de mensagens privadas.

As redes sociais tornaram-se verdadeiras vitrines de lojas e um meio inteligente de retomar as vendas. Se de um lado existem lojistas e clientes confortáveis com essa realidade, do outro existem clientes insatisfeitos com as práticas inadequadas adotadas pelas lojas nas redes sociais. A mais comum é o famoso “preço por direct”, onde as marcas se recusam a divulgar os valores dos produtos, utilizado principalmente no Instagram.

Nesse artigo falaremos mais a respeito dessa prática, além de dar dicas de como agir de maneira correta nas redes sociais.

Preço "via direct" é crime

Preço “via direct” pode causar sérios prejuízos

Mesmo se tratando de uma prática muito comum, vista por muitos como uma estratégia de marketing digital, omitir informações e valores dos produtos é um crime contra o consumidor, podendo ocorrer suspensão das atividades e até a prisão. O “preço por direct” é algo muito arriscado e pode acabar levando negócios a falência.

De acordo com a Lei nº 7.962/2013 do Código de Defesa do Consumidor, o consumidor tem como direito primordial o acesso de forma clara e direta a todas as informações do produto ou serviço oferecido. Dessa forma, todo comerciante, incluindo os que vendem pela internet, sites ou redes sociais, devem atuar conforme a lei, tendo a obrigação de informar o preço de seus produtos e serviços de forma clara.

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Sendo assim, os estabelecimentos comerciais que não cumprem essas regras podem sofrer penalidades como:

  • multa;
  • proibição de fabricação do produto;
  • apreensão do produto;
  • inutilização do produto
  • cassação do registro do produto junto ao órgão competente;
  • suspensão de fornecimento de produtos ou serviço;
  • suspensão temporária de atividade;
  • cassação de licença do estabelecimento ou de atividade;
  • interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade;
  • intervenção administrativa

Em todas as situações em que o consumidor se sentir lesado por falta de informações sobre um produto, deve acionar órgãos de proteção e defesa como os Procons, o Ministério Público e a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça.

Preço "via direct" é crime

Qual a maneira correta de anunciar os preços?

No comércio eletrônico, o preço de mercadorias e serviços deve vir junto da imagem ou descrição do produto/serviço e de forma totalmente legível.

Se tratando das redes sociais, qualquer que seja o formato do conteúdo divulgado (feed, stories, IGTV, direct, Instagram Shop, anúncios…) este deve conter informações claras sobre o produto em questão, incluindo valor, forma de pagamento e suas características mais relevantes.

Cumprindo todas essas especificações, o comerciante estará agindo dentro da lei, garantindo a legalidade de seu negócio e respeitando os direitos dos consumidores. Além de evitar complicações, essa atitude é um diferencial para a marca e amplia a confiança dos consumidores. Aqui, você encontra mais informações a respeito de como evitar esse tipo de problema!

Agora que você já sabe que o “preço por direct” é uma prática ilegal no comércio eletrônico, entenda como a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, impactará o seu negócio e como se preparar para essa nova realidade!

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