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Saiba como funciona a contabilidade para e-commerce!

Descubra como a contabilidade para e-commerce reduz impostos, evita erros e melhora a gestão da sua loja virtual.

✓ Conteúdo criado por humano

A contabilidade para e-commerce pode ser descrita como o conjunto de práticas executadas pelos profissionais contábeis, para gerir os números de uma loja virtual. Por meio dela, a loja consegue pagar menos impostos e passa a gastar menos tempo com burocracias.

Além disso, os números gerados pela contabilidade podem ser usados como indicadores pelos gestores. Isso cria condições para que o e-commerce seja gerido de maneira mais eficiente.

Dadas as características da contabilidade para e-commerce, é fácil entender por que ela é tão importante. Por esse motivo, preparamos este conteúdo para que você seja capaz de implementá-la em sua loja virtual. Confira!

Qual é o passo a passo da contabilidade para e-commerce?

A contabilidade para e-commerce demanda cuidado e atenção dos profissionais responsáveis pela tarefa. Continue a leitura e descubra como implementá-la de maneira eficiente!

Tenha um CNPJ

É possível vender pela internet como pessoa física, mas isso só é recomendável para quem está fazendo um bota-fora e vai vender objetos em redes sociais. Um e-commerce profissional precisa de um CNPJ.

Isso porque esse documento é necessário para que a empresa seja reconhecida pelo governo, o que lhe permite pagar tributos e emitir notas fiscais. Com o CNPJ em mãos, o negócio pode ser regularizado nos órgãos municipais e estaduais.

Atualize as configurações de taxas

Sua loja virtual fica disponível para clientes do Brasil inteiro e de outros países, de forma que podem ser cobradas muitas taxas e alíquotas diferentes. Um caso importante é o do ICMS, que, a partir de janeiro de 2019, será cobrado inteiramente no estado de origem do consumidor.

Portanto, sua contabilidade deve estar configurada para recolher o imposto em todas as diferentes alíquotas possíveis, se quiser vender para o Brasil inteiro. O mesmo vale para fretes e potenciais taxas sobre exportação (neste caso, existe isenção do ICMS por causa da Lei Kandir).

Faça um diagnóstico da saúde financeira

Para a contabilidade para e-commerce ser útil, as informações com que ela trabalha precisam ser de qualidade. Mantenha registros organizados das informações sobre ordens de compra, notas fiscais, despesas fixas etc. e disponha-as em uma planilha ou programa que permita sua visualização com bastante clareza.

Assim, você poderá fazer perguntas como: qual produto traz mais receita para a empresa; com esse fluxo de caixa, eu já posso contratar mais um funcionário; tenho condições de pagar as parcelas de um empréstimo?

Planeje os pagamentos de obrigações

A falta de planejamento é um dos maiores responsáveis pelo fracasso de empresas não só no Brasil, mas no mundo. A falta de dinheiro em caixa para pagar impostos, inclusive obrigações trabalhistas, rende juros e multas, que podem acumular-se e agravar a situação financeira da empresa.

Qual é o melhor regime tributário para e-commerce?

Quando pensamos na contabilidade para e-commerce, um dos pontos mais críticos é o regime tributário. Isso porque o modelo tributário influencia fatores como a incidência de impostos.

Continue a leitura e entenda como selecionar o regime mais adequado para o seu e-commerce!

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Microempreendedor Individual (MEI)

No começo, o e-commerce costuma ter um número menor de transações financeiras. Nesse período, lidar com muitos tributos e burocracias é um problema ainda mais sério.

Felizmente, o MEI, ou Microempreendedor Individual, surge como uma solução para esses problemas. Isso porque, ao optar por esse regime tributário, o lojista pode pagar os seus tributos por meio de uma guia única, conhecida como DAS. O que, além de reduzir toda a burocracia envolvida, diminui drasticamente os custos da tributação.

Optando pelo MEI, porém, o lojista terá direito a contratar apenas um colaborador, que deve receber um salário mínimo ou o piso da categoria. Além disso, um Microempreendedor Individual não pode ser sócio de outros negócios, e seu faturamento anual está limitado a R$ 81 mil por ano.

Simples Nacional

Embora as lojas virtuais possam começar pequenas, elas devem crescer com o tempo, o que aumenta seu faturamento e força seu dono a aderir a um novo regime tributário.

O Simples Nacional surge como uma opção menos burocrática e economicamente viável. Assim como ocorre com o MEI, as empresas enquadradas nele podem pagar seus tributos em uma via única, por meio da DAS.

Quanto à incidência da tributação, ela varia entre 4,5% e 16,93%, de acordo com as características do negócio e seu porte. Mas, para que um e-commerce opte por esse regime tributário, o seu faturamento anual não pode superar o valor de R$ 4,8 milhões.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é um regime de tributação que cria uma taxa fixa para o pagamento do Imposto de Renda e do CSLL. Essa característica o torna menos burocrático e mais econômico. Mas, para se enquadrar nele, o e-commerce deve faturar, no máximo, R$ 78 milhões por ano.

Lucro Real

O Lucro Real é o regime tributário em que a tributação é feita com base nos resultados reais da empresa, o que exige que os custos operacionais sejam deduzidos do faturamento da loja virtual. Trata-se de uma tarefa que demanda investimentos. Por isso, o Lucro Real não costuma ser a primeira opção. Mas ele é obrigatório para negócios que faturam mais de R$ 78 milhões por ano.

Quais são os principais erros tributários aos quais um e-commerce está sujeito?

Os erros contábeis podem acarretar muitos prejuízos para um e-commerce. Dependendo do tipo de erro, ele pode até levar a empresa a ser penalizada pela Receita Federal. Esse é um problema que pode comprometer a sua viabilidade.

Continue a leitura e confira alguns dos principais erros tributários aos quais um e-commerce está sujeito!

Menosprezar o contador

A contabilidade vai além do pagamento de tributos, pois gera informações para que o negócio atue de modo estratégico. Por isso, um contador é importante. Sem os serviços de um profissional qualificado, as chances de a empresa cometer erros aumentam. Isso sem mencionar a perda de oportunidades que a falta desse especialista acarreta.

Não emitir notas fiscais

Os negócios no Brasil precisam emitir notas fiscais. As lojas virtuais não são exceções a essa regra. Ao deixar de emitir o documento, o e-commerce comete uma infração e fica sujeito a multas que podem, até mesmo, comprometer a sua viabilidade. Por isso, as notas são devidamente emitidas e enviadas aos clientes.

Em um mercado disputado, em que o uso inteligente de recursos faz toda a diferença, uma boa contabilidade para e-commerce pode otimizar todas as rotinas da loja virtual. Você já implementou medidas para melhorar a contabilidade em seu e-commerce?

Deixe um comentário e compartilhe conosco seu ponto de vista sobre o tema!

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Papo de Loja – Podcast sobre E-commerce

Autor/a

Amanda Coelho

Coordenadora de Marketing da Bertholdo

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